quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Confissões

Não me engano demasiado com as balburdias do amor
Da dor, quando está afastada não a procuro
Quando a tenho presente não me esquivo
Mas também estou sempre preparada  para dela me abster

Talvez me engane

A própria razão que em mim existe, de tal maneira se esconde, e eu mesmo me contesto
Nestas trevas deploráveis que me rodeiam, quando meu espírito interroga a si mesmo, julgo que não devo acreditar tão facilmente em se por desconhecer na maior parte os mistérios desse sentimento.

O que é ele então?

Interrogo todas as coisas que minha memória é capaz de reconhecer, para fazer tal referência.
E nada se  apresenta como resposta.

O que eu sou?

Ora, sou humana

O que sei de mim?

Sei que amo e isso é tudo.
Onde brilha para a minha a uma luz que nenhum espaço contém
Onde ressoa uma voz que o tempo não arrebata...
A sofreguidão? Que o vento espargue..
Eis o que amo!

Ah! Que então a misericórdia do amor que em mim existe rompa minha surdez, afugente minha cegueira.
E se é do amor em sua essência,  não abandonar a obra começada, aperfeiçoe o que em mim há incompleto..

    Desirée Mattos Almeida

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O Amargo e o Doce

O Doce, feliz coincidência em formas de quitutes bem elaborados

O amargo, mera coicidência do fel nas entranhas de outrem

Estruturado e vital se faz o fel de outrém, na elaborada magnitude do doce

O Doce a todos consola e alegra, o fel a muitos desagrada e a poucos tolera

O Doce é a utopia da vida, vida boa e sempre saborosa 

A utopia do amargo é se tornar o Doce

O fel e o mel são sabores distantes, e juntos na vontade

Incompreensíveis e insípidos... doce e amargo

Incompreensão, que se torna deveras interessante...


quinta-feira, 14 de julho de 2011

Is there anybody in there?

Despercebo a participação da razão nas escolhas

Há alguém por aí?

Despercebo a situação detalhista, satisfatória e favorável

Há alguém por aí?

Despercebo, falho sem dar conta...

Há alguém por aí?

Razão instintiva não existe...

Instinto racional, utopia desmotivada pela vontade

Há alguém por aí?  Há sim!! Porém desmotiva-se a falar...

sábado, 2 de julho de 2011

Condicional retorno

O mesmo ciclo, sempre se repete, como ondas no mar..

Mesmo ciclo, mesma verdade, mesmice viciante...

Olhe para os lados, os mesmos gostos, a mesma alma sempre.... 

Cuidado com a cúpula que vivem...

A visão que não reclama à mudança alguma,

Se torna pobre e miserável...

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Forever Young!! Now it's to late

Muito tarde pra ti, pra mim, pra ele

Muito subjulgado a idéia de ser um só

Muito incongruente o será

Basicamente a juventude nos escapa com as idéias

Perpetuamente as idéia se dissolvem num canto obscuro

As lúcidas idéias de outrora se denigrem no imaginário

Céu encoberto da razão, da coragem e da ousadia

Forever Young is... balela eterna comprada

Balela eterna, seria forever lúcido...

Sempre se compra a idéia retrógrada

Forever young... ideologia marcada pelo fracasso das rugas

Forever Young, I wanted to be!!  Now it's to late!!!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

ciclo existencial

Sinceramente, devo dizer, algo que não penso
(...)

Num momento singelo, penso, e não sinto
(...)
Confusos são os infortúnios criados ao nosso redor
(...)
infortúnios bizarramente motivados pelo nosso perfeito-imbróglio-existencial
(...)
Ser humano pensa ou raciocina, quando raciocina, acha que pensa.
(...)
Ciclo desamparado por outrem, sozinhos mesmo
(...)
....ficamos e partimos....

quinta-feira, 31 de março de 2011

Universo Unitário


Insuflados ânimos juvenis

A corja bem vestida os destoam

Os pune, os desarticulam...

Com magníficos discursos autoritários

O mítico desmitificado urge

Sendo executado por seus figorões

Triturando valores e copiando razões...